segunda-feira, 23 de julho de 2012

O CÉTICO E O LÚCIDO...


No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.         
O primeiro pergunta ao outro:       
- Você acredita na vida após o nascimento?        
 - Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui         principalmente porque nós precisamos no preparar para o que seremos mais tarde.        
 - Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui.
Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
 - Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.     
 - Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.      
 - Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.      
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com    certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
 - Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.       
 - Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não  existe nenhuma. 
 - Bem, mas, às vezes, quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para  ela... 


PENSE NISSO.....      
 A pessoa que escreveu este texto foi muito iluminada.
Eu nunca havia pensado dessa maneira. Adorei a forma utilizada para esclarecer uma dúvida que atormenta a maioria da humanidade.
 Como achar que não exista vida após o nascimento??? Esta questão é a mesma de não acreditar em vida após a morte!!!
 Tudo depende de um ponto de referência. Usar o óbvio para explicar o duvidoso.   

*Aliás... "O que é a vida e o que é a morte?" *

 Mario José Amadigi

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