segunda-feira, 30 de abril de 2012

VIA FRANCA


Zeca Plech

Vejo pleno de luz o meu caminho,
trilha fatal que leva a eternidade,
graças a mão do paternal carinho
externação da Máxima bondade.

Da vida, penetrei no burburinho,
gozei como devia a mocidade,
porém do mundo opíparo ou mesquinho,
não conservo resquícios de saudade.

Despeço-me da terra na certeza
de penetrar no Reino da Beleza,
daquela que não murcha nem fenece,

deixando para os filhos minha benção,
perdão para os que ódio me dispensam
e à humanidade o estímulo da prece.



JOSÉ AUGUSTO PLECH FERNANDES ( Zeca Plech), que escreveu este soneto 30 dias antes de sua morte, é o patrono da Cadeira n• 11 da Academia Cabense de Letras, tendo como titular o acadêmico Douglas Menezes de Oliveira.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O QUINTO DOS INFERNOS

       "Durante o século 18 o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país o que correspondia a 1/5 (um quinto) da produção.
Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros que foi apelidado de "O Quinto dos Infernos". A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira" que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento e enforcamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Atualmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, a carga tributária brasileira chegou a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos... Para que?
Para sustentar a corrupção: o mensalão, o senado com sua legião de "diretores", a festa das passagens, as comissões e jetons, a farra familiar no executivo".

E pensar que Tiradentes foi enforcado  porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!!!!!!!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O PASSADO É PASSADO


O Passado é Passado, mas o Amanhã durará para Sempre

Em nossas vidas, tantas vezes olhamos para trás...
pensando em como tudo aconteceu e como tudo poderia ter sido.
Não há nada errado em olhar para trás,
mas certamente é um erro ficar ruminando o passado
e perguntando: "E se...?".

Ao contrário, devemos nos concentrar no dia de hoje,
no amanhã e nos amanhãs que estão por vir.

Ainda há muitos dias maravilhosos no porvir.
O passado é passado...
mas o amanhã durará para sempre.

Deixe que cada amanhã preencha seu coração com amor e risadas;
os seus dias, com sonhos tornados realidade e sua vida,
com uma esperança infinita de felicidade.
Autor: A. Rogers            

quinta-feira, 19 de abril de 2012

FRIEDRICH NIETZSCHE


"O homem procura um princípio em nome do qual possa desprezar o homem. Inventa outro mundo para poder caluniar e sujar este; de fato só capta o nada e faz desse nada um Deus, uma verdade, chamados a julgar e condenar esta existência." (Friedrich Nietzsche)

sábado, 14 de abril de 2012

ACADEMIA CABENSE DE LETRAS

sexta-feira, 13 de abril de 2012

TUDO TEM SEU TEMPO


TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Rei Salomão

terça-feira, 10 de abril de 2012

IVAN TEORILANG

"A covardia da calúnia, que sentencia o inocente a pagar por um crime que não cometeu, é a mais devastadora das armas do ignorante, ela estraga e emporcalha tudo que toca, alem de enegrecer profundamente aquilo que não conseguir exterminar."

"Ao zombar de alguém de forma caluniosa, mesmo sem a intenção de prejudicar, alem da isenção do humor, poderá ser mal interpretado, pois a calúnia muitas vezes é mais fácil de ser aceita, do que a verdade."

"É melhor sofrermos uma injustiça do que praticá-la, pois sendo justo, o tempo se encarregará de trazer à tona a verdade."

 “Bem aventurado é aquele cujo discernimento o levou à sabedoria e no exercício da sabedoria à luz da fé em toda sua plenitude libertando-o dos grilhões de um porvir obscuro e temível.” 

“Não se pode creditar valor algum ao ser humano se este não possuir como domínio o discernimento, berço de todas as virtudes nobres”.
 Ivan Teorilang, pseudônimo de Ivan José Teori. Filho de Nelson Teori e Cecília Lang Teori, de onde veio seu pseudônimo, Teori de seu pai e Lang de sua mãe. Natural de Penápolis-SP (04/07/51), onde passou sua infância. Formou-se em zootecnia em1974 no Col. Agropecuário de Jahú-sp. Mudou-se para S. Paulo capital, onde trabalhou no Depto. de Águas e Energia Elétrica do Estado de S. Paulo ao mesmo tempo em que cursava estudos sociais na Faculdade Unicastelo. Logo depois mudou-se para Goiânia-GO. De volta a Penápolis, após aceitar o cargo de agente do jornal, Folha de São Paulo. Participou com matérias para o jornal local. Retornou à Goiânia em 2004. Seus pensamentos expressos em forma de frases têm sido muito aceitas e usadas em diversos segmentos.
Fonte: http://sitedepoesias.com

domingo, 8 de abril de 2012

MILLÔR FERNANDES

quarta-feira, 4 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA



Feliz Páscoa aos que desdobram a subjetividade, rompendo a casca do ego para deixar renascer a mulher ou o homem novo, e a quem se nutre de TV sem enxergar as maravilhas encerradas no próprio peito.

Feliz Páscoa aos artífices da paz que, entre conflitos, exalam suavidade, não achibatam com a língua a fama alheia, nem naufragam nas próprias feridas. E aos emotivos que deixam escapar das mãos as rédeas da paciência e nunca abandonam as esporas da ansiedade.

Feliz Páscoa aos que tecem com o olhar o perfil da alma e, no silêncio dos toques, curam a pele de toda aspereza. E aos amantes tragados pelo ritmo incessante de trabalho, carentes de carícias, que postergam para o futuro o presente que nunca se dão.

Feliz Páscoa a quem acredita ser o ovo portador de vida, sem que a fé exija que o quebre, e aos incrédulos e a todos que jamais dobraram os joelhos diante do mistério divino.
Feliz Páscoa aos que identificam as trilhas aventurosas da vida mapeadas na geografia de suas rugas e não se envergonham da topografia disforme de seus corpos. E a todos aqueles que, robotizados pela moda, se revestem de estátuas gregas carcomidas pela anorexia, sem se dar conta de que a mente mente.

Feliz Páscoa aos que ousam ser gentis e doces, sem pudor de abraçar o menino que carregam dentro de si. E aos afoitos, competitivos, turbinados e sarados, enamorados da própria vaidade, incapazes de suportar uma fila de espera.
Feliz Páscoa aos que sabem amarrar o seu burrico à sombra da sabedoria e jamais negociam a felicidade em troca de uma arroba de milho que, vista à distância, parece pepita de ouro. E aos idólatras do dinheiro, fiéis devotos dos oráculos do mercado, reféns de pobres desejos que, saciados de supérfluos, nunca alcançam o essencial.
Feliz Páscoa a quem abre caminhos com os próprios passos e cultiva em seus jardins a rosa dos ventos. E aos que colhem borboletas ao alvorecer e sabem que a beleza é filha do silêncio.
Feliz Páscoa aos que garimpam utopias nos campos da miséria e trazem seus corações prenhes de indignação, sem jamais olvidar o próximo como seu semelhante. E aos que, montados na indiferença, atropelam delicadezas, até que a dor lhes abra a porta do amor.
Feliz Páscoa aos que nunca fecham a janela ao horizonte, regam suas raízes e não temem pisar descalços a terra em que nasceram. E aos que se embriagam de chuvas, ofertam luas à namorada e fazem da poesia a sua lógica.
Feliz Páscoa aos colecionadores de araucárias, que enfeitam de sonhos suas florestas e, na primavera, colhem frutos de plenitude. E aos que brincam de amarelinha ao entardecer e desconfiam dos adultos exilados da alegria.
Feliz Páscoa aos que se repartem nas esquinas, distribuem aos passantes moedas de sol e, nada tendo, nada temem. E aos que, ao desjejum, abrem sua caixa de mágoas e recontam uma a uma, gravando nos cadernos do afeto dívidas e juros.
Feliz Páscoa aos que caminham sobre tatames e, por terem muita pressa de chegar, jamais correm. E aos navegadores solitários, pilotos cegos e peregrinos mancos, que se arrastam pelas trilhas da desesperança.
Feliz Páscoa aos políticos obrigados a inventar, para os outros, o futuro que não se deram no passado, e estendem sorrisos para mendigar votos. E aos que não se deixam iludir pela insipidez da política e nem atiram seus votos na lixeira do desinteresse, alimentando ratos.
Feliz Páscoa aos trovadores de esperanças, aos fazendeiros do ar e aos banqueiros da generosidade, que sabem tirar água do próprio poço. E aos que mantêm em cada esquina oficinas de conserto do mundo, mas desconhecem as ferramentas que arrancam as dobradiças do egoísmo.
Feliz Páscoa a quem seqüestra o melhor de si, escondendo-o nas cavernas de suas mesquinhas ambições, sem coragem de pagar o resgate da humildade. E aos que nunca banem do espírito a presença de Deus e fazem da vida uma or/ação.
Feliz Páscoa às bailarinas fantasiadas de anjos que sobem, na ponta dos pés, a curva policrômica do arco-íris, e aos palhaços ovacionados que, no camarim, se miram tristes no espelho, vazios da euforia que provocam.
Feliz Páscoa aos que descobrem Deus escondido numa compota de figos em calda ou no vaga-lume que risca um ponto de luz na noite desestrelada. E aos que aprendem a morrer, todos os dias, para os apegos de desimportância e, livres e leves, alçam vôo rumo ao oceano da transcendência.      

• Frei Betto é escritor,
Frade Dominicano, Teólogo, Antropólogo, Filósofo e Jornalista. Autor de “Treze contos diabólicos e um angélico” (Planeta), entre outros livros.


SÁBIOS CONSELHOS‏

   
     "Crie filhos em vez de herdeiros."
·        "Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
·        "Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
·        "Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
·        "Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
·        "Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
·        "Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
·        "Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."
·        "...e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!"

·        "Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

E para terminar:


"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

segunda-feira, 2 de abril de 2012

0 COLÉGIO ATUAL PROMOVE: PROJETO ESTANTE LITERÁRIA III

Sabendo da importância de conhecer as obras literárias dos grandes autores, temos a honra de convidar seu filho(a) para participar do Projeto Estante Literária III. Neste evento, os alunos terão a oportunidade de assistir a três espetáculos em um só turno.
  • Vidas Secas: Graciliano Ramos
  • A Face Drummond... As faces do mundo: Carlos Drummond de Andrade
  • Bom Casmurro/Memórias Póstumas de Brás Cubas: Machado de Assis
Data: 16/04/2012.
Local: Teatro Beberibe
Horário de Saída da Escola: 13h
Valor por aluno: R$ 28,00 (ingresso para os três espetáculos + transporte)

As inscrições deverão ser pagas na Coordenação do Colégio.
Os alunos irão ao teatro acompanhados pela coordenação e funcionários do Colégio em um ônibus de turismo.

Para maiores informações, favor entrar em contato com a Coordenação do Colégio ATUAL, ou pelo fone (81) 3301-4949.  

Coordenação do Ensino Médio