terça-feira, 25 de dezembro de 2012

SATHYA SAI E AS MANIFESTAÇÕES DO AMOR DIVINO!


“Manifestações do Amor Divino! Em todas as religiões e países, aniversários de grandes personalidades são comemorados, mas os ideais pelos quais eles viveram não são lembrados e seguidos. Isso transforma as celebrações em observâncias artificiais. Cristo ensinou as pessoas a amar todos os seres e a servir a todos com compaixão. É somente por praticar estes ideais que se pode verdadeiramente comemorar o aniversário de Jesus Cristo. A Divindade interior deve ser refletida em todas as suas ações. A sede da Verdade está em seu coração. Adorar a Deus significa amar os outros com o coração pleno. Você deve viver em amor e levar uma vida de serviço altruísta baseada no amor. Essa é a melhor maneira de celebrar o nascimento de Jesus Cristo.”            (Sathya Sai)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

INVENTÁRIO

DOUGLAS MENEZES

Ninguém lembrará de você daqui a pouco. No picadeiro não vai importar sua emoção. Anos a fio, chorou e fez chorar. Sorriu quando a dor era mais forte, naquela linha tênue entre a coragem e a fraqueza. Emocionou-se pelos outros, deixou de sentir sua própria emoção. E assim vai,  e assim foi. Fez da vida um parágrafo único: sem graça, no mais das vezes. E no desespero da sobrevivência menor, ouviu a amizade insincera: sinto muito, não posso ajudar, tenho minhas limitações. Pediu perdão por não ter sido forte. Consolou-se dizendo que o mundo era assim. Ninguém lembrará de você, pois hoje a nuvem do esquecimento levará de vez até a mais abissal das recordações. Vento sem som, carregando a memória por milhões de noites e dias. Atemporal a existência. Comer, dormir, fazer mais gente, perpetuando a rotina de sempre . Ai Drummond, vida besta esta, como tu disseste. Só você estará como veio ao mundo, e o poeta não esqueceu: “Pela última vida, poucos amigos hão de te procurar”. Santana também constatou: “Quem nos levará à derradeira morada, se todos que conhecemos estão indo embora para aquele sono sem retorno?” Pois, Santana, não haverá alça, nem caixão. Belo será a nossa transformação em poeira cósmica, como diz Ferreira, apenas a matéria orgânica voltará para onde veio. Vibrou com o futebol, fez campanha, se expôs, caminhou muito, discutiu, e assim mesmo ninguém lembrou de você. Não um agradecimento, que é demais para eles, mas a lembrança de que você existiu há uns meses. Esquecido será, pelos bens que não teve, pelo receio  de ousar mais e sair da mesmice, mesmo com risco. E a quem veio ao mundo pelo seu sémen, apenas a vontade de que tudo benevolente seja, numa vida de fardo menor que a sua. Ninguém  lembrará  de você daqui a pouco, embora ainda brotem as flores nos dezembros, e as namoradas permaneçam com o cheiro de jasmim no riso fácil de quem conta estrelas. Como lembrar de você daqui a pouco se já agora, na madrugada do silêncio, a luz do esquecimento presente se faz. Memória dilacerada, voz que não se ouve. Você e o medo medonho da amnésia do tempo, aqui, amanhecendo, na certeza de que daqui  a pouco, com o sol e esse verão tão moreno quanto quente, ninguém lembrará de você.

*Douglas Menezes é da Academia Cabense de Letras.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

SINGULARIDADE OU ALUMBRAMENTO

Abriu-se um espaço no tempo
Abriu-se um tempo no espaço
Deu-se um silêncio no vento
Deu-se inequívoco passo
O espaço de tempo que é tempo
Bem antes de ser espaço
Expandiu um ponto lento
Pulsando tornou-se "eu faço"
E fez-se o universo imenso
E fez-se o calor do abraço.

Eduardo Tornaghi

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

UNIVERSIDADE DO TEXAS TECH

     Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
     Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
     O professor então disse: - Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe..      Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam justas.
     Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
      Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
      Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos -eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
      Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos..
      Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
      Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por justiça dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
      Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa!!!         
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
      "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."                                                                                                                                                                            (TEXTO ATRIBUÍDO A ADRIAN ROGERS. AUTORIA NÃO CONFIRMADA)