Sem gravidade flutuam
Estilhaços de um espelho
E cada parte reflete
Um fragmento do acaso.
Giram dando a impressão
De serem um universo
E são, de certo, mil vezes,
A expressão original
De uma parte perdida
A se olhar eternamente
Ali, imagem pra sempre,
Como se fosse real.
E menos se vê no mundo
E no mundo só se vê.
Entérica alegria
Buscando a rima vazia
De não ser, só parecer.
Este poema foi selecionado para antologia do SINTEPE em 2009, para a antologia Amigos do Livro da Editora Scortecci (2010) e para a antologia Pernambuco: Terra da Poesia da editora Carpe Dien (2010).
Ivan Marinho é da Academia Cabense de Letras.
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