Antonino Oliveira Júnior
Às vezes nem sei o que sinto,
Se é ciúme ou raiva;
... Tu , que me tens de tanto tempo
Te entregas a aventuras,
A coisas passageiras
E sinto raiva
Quando te vejo amorosamente caída
Em braços sem ternura;
Quando te entregas
A quem te usa e depois te descarta.
O ciúme fere-me a alma
E uma lágrima morna rola em meu rosto
E eu sofro
Como quem vê distante um grande amor;
E relembro todos os nossos momentos
Na quietude de tempos outros
Das juras de amor eterno, da cumplicidade;
Não gosto de ver-te assim, como estás...
Sinto raiva de quem te machuca
E, ainda que, morto de ciúmes,
Queria colocar-te todinha em meu colo
E falar baixinho ao teu ouvido:
“Ah, minha cidade,
Como é grande o meu amor por você!”
Se é ciúme ou raiva;
... Tu , que me tens de tanto tempo
Te entregas a aventuras,
A coisas passageiras
E sinto raiva
Quando te vejo amorosamente caída
Em braços sem ternura;
Quando te entregas
A quem te usa e depois te descarta.
O ciúme fere-me a alma
E uma lágrima morna rola em meu rosto
E eu sofro
Como quem vê distante um grande amor;
E relembro todos os nossos momentos
Na quietude de tempos outros
Das juras de amor eterno, da cumplicidade;
Não gosto de ver-te assim, como estás...
Sinto raiva de quem te machuca
E, ainda que, morto de ciúmes,
Queria colocar-te todinha em meu colo
E falar baixinho ao teu ouvido:
“Ah, minha cidade,
Como é grande o meu amor por você!”
Antonino Oliveira Júnior é membro da Academia Cabense de Letras e orador da Alvorada da Paz nº 10.
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